Seleção Curso de Altos Estudos em Defesa da Escola Superior de Defesa

Ontem recebi o e-mail informando sobre a minha seleção para o Curso de Altos Estudos em Defesa (CAED) da Escola Superior de Defesa (ESD).

Estou muito feliz com a seleção!

Há algum tempo dedico parte dos meus estudos ao tema da segurança cibernética, tendo por exemplo, contribuído na confecção do plano pedagógico do curso Curso Superior de Tecnologia em Defesa Cibernética da Universidade Católica de Brasília.

A Telebras, empresa em que trabalho, tem como atribuição implementar a Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal. O curso será uma oportunidade de contribuir com a empresa estatal.

Gostaria de agradecer a Diretoria Executiva da Telebras, em especial ao Diretor de Governança e Relações com Investidores, Dr. José Maria Meirelles, pela indicação realizada pela Telebras. Agradeço também à ESD pela oportunidade e aos amigos que muito ajudaram ao longo dessa jornada.

Inteligência Competitiva

Publiquei no site www.labnix.net uma série de posts sobre inteligência competitiva.

O primeiro post apresenta informações sobre dados, informações e inteligência. O segundo apresenta informações sobre o processo de inteligência. Por fim, apresentamos conceitos, definições e histórico sobre inteligência e contra inteligência.

Acesse o site www.labnix.net e veja esse conteúdo especialmente preparado.

Vantagem Competitiva

Criar vantagem competitiva está ligado ao modo como a empresa se posiciona em relação às suas oponentes.

A estrutura competitiva de uma empresa é a busca por determinada vantagem competitiva no âmbito de um setor econômico que lhe proporcione vantagem sobre os concorrentes, em matéria de custos, qualidade ou agilidade

(TURBAN et al, 2002, p.89).

Para Chiavenato (2007, p. 117) vantagem competitiva é como um conjunto de
atividades que devem ser colocadas em pratica que “permitirá à empresa diferenciar-se de seus concorrentes para oferecer algo que eles não conseguem fazer”.

A vantagem competitiva precisa ter um aumento no conjunto da qualidade oferecida, apresentar eficiência, praticidade e flexibilidade e, além de tudo, saber concorrer, seja com o preço, com o atendimento, com a própria qualidade ou com a agilidade com que o produto é entregue ao cliente.

Embora muitas tecnologias possam estar amplamente disponíveis, é a maneira como essas tecnologias são combinadas e exploradas que faz com que elas representem uma vantagem competitiva poderosa e contínua.

(HAYES et al, 2005, p. 193)

Discernir sobre o que traz vantagens competitivas para a organização é de suma importância, e faz parte da análise conhecida como estratégias competitivas. A diferenciação, através da colocação no mercado de produtos inovadores, despertando no cliente um sentimento de valorização dos mesmos, leva a empresa a se tornar referência no ramo em que atuam (JAMIL, 2001).

Fatores como menor preço, maior qualidade, maior confiança, e agilidade levaram essas empresas a um grande desenvolvimento e, consequentemente, a se destacarem, juntamente com a liderança em inovações tecnológicas e em seus processos, habilidade essencial num mercado globalizado (TURBAN et al, 2002).

Objetivando se destacar nesse contexto de competitividade, as organizações passaram a buscar novas idéias de gestão de mercados e negócios, como qualidade total, a reengenharia, juntamente com ferramentas e instrumentos gerenciais de ponta. A tecnologia da informação passa a ter importância, pois passa a ser um instrumento estratégico e de relevante importância (JAMIL, 2001).

Com a introdução de novas tecnologias, após a globalização, as organizações estão sofrendo grandes modificações e transformações. As estruturas organizacionais das empresas estão sendo modificadas devido a estas transformações estarem mudando os processos de trabalho tradicional (SANTOS &
PAIN, 2000).

As decisões deixaram de ser centralizadas, permitindo mais flexibilidade e delegação das atividades do processo organizacional. O compartilhamento de informação, juntamente com o trabalho em equipe e a sinergia, tornou-se de suma importância no processo organizacional (JAMIL, 2001).

A gestão pela qualidade total é um modelo que surge como resposta ao novo contexto social, ao ambiente competitivo. Nesse processo a qualidade dos produtos e serviços passa a ser o foco das organizações. Coutinho (et al, 1993) afirma que com o crescimento competitivo moderno, as empresas terão que se adequarem e buscarem os melhores padrões possíveis de produtividade, eficiência e qualidade.

As mudanças no mercado contribuíram para aumentar as diversas tendências administrativas, com isso verificou-se o crescimento das pesquisas na área de Tecnologia da Informação – TI, surgindo novos produtos e serviços que serviriam para minimizar o impacto destas mudanças e até mesmo algumas tecnologias são considerados como a solução dos atuais problemas (JAMIL, 2001).

Se é que já existe uma nova economia, ou seja lá o que for, só vamos saber dentro de alguns anos. Mas uma coisa é certa: essa economia (ou sociedade) será organizada na e pela Administração, pois seu principal recurso será – e na realidade já é – o conhecimento. Transformar a informação em conhecimento e este em ação efetiva é a função específica do administrador e da administração. De fato o conhecimento somente se tornou o recurso principal da economia – em substituição aos recursos tradicionais do economistas, Terra, Trabalho e Capital – devido à emergência da administração.

(DRUKER, 2002, p. 189)

Para o autor, o marketing, a gestão estratégica, o capital intelectual, a gestão do conhecimento, o aprendizado, a terceirização, o ativo humano, a qualidade, e a desregulamentação são algumas das áreas que mais tem afetado a maneira de gerir, montar e conduzir os negócios de uma organização nos tempos modernos.

Outro modo de obter vantagem competitiva

A Administração Contemporânea está intimamente ligada ao modo como o administrador obtém vantagem competitiva. As organizações também podem obter vantagem competitiva através da inteligência competitiva.

Administração Contemporânea

O mundo atual não é como antes e isso influencia a Administração Contemporânea. Segundo Jamil (2001), várias mudanças vêm ocorrendo renovando as relações entre os indivíduos, no âmbito social e político, influenciando as organizações. Novas tecnologias surgem em todo o mundo, num processo denominado globalização e tornam-se indispensáveis na vida das empresas. A agilidade das inovações seguida de transformação gera uma realidade de mercado regido por altíssima competitividade.

Para o autor, as organizações sofrem grande influência da tecnologia da informação, um insumo indispensável para aprimorar sua competitividade, alcançando assim seu crescimento, tornando-se capazes de vencer em meio a tantos desafios. A competitividade, juntamente com a busca pela qualidade total, produtividade, eficiência, excelência, eficácia, sucesso, são termos que levam a melhoria da organização.

O sucesso ou fracasso de uma organização tem sua base na competitividade, uma vez que esta esteja inserida em um mercado de livre concorrência. Bons competidores crescem e se destacam. Logo, compete melhor aquelas organizações que são mais ágeis, detentoras das informações corretas sobre o mercado, os clientes e todos os processos que as envolvem (JAMIL, 2001).

Nesse mercado competitivo a empresa é considerada uma organização que adiciona valores, criando riquezas, e não entidades que buscam apenas vender seus produtos a altos preços. Na medida em que a competitividade cresce, muitas mudanças, adaptações são necessárias. As teses de reengenharia se tornam presente nas organizações, novas formas de pensar redefinem o funcionamento das empresas em função de seus processos, buscando atender melhor os clientes (JAMIL, 2001).

O autor citado propõe que a competição globalizada no Brasil iniciou com a abertura de mercado e a flexibilização das importações ocorridas nos anos 1990. A globalização permitiu a quebra progressiva das barreiras comerciais, que diversificou as necessidades de mudanças nas organizações, para se adequarem ao novo modelo de mercado. Empresas que possuíam menores custos para ofertarem seus produtos entraram no mercado nacional, contribuindo para o crescimento da participação de empresas estrangeiras no país. Uma das grandes desvantagens competitivas observadas nas empresas brasileiras foi a forma de aplicação e uso da tecnologia da informação nas suas organizações, pois o país acabava de sair de uma política restritiva.

Muitas organizações, pressionadas por esse novo ambiente de competição acirrada, se viram obrigadas a fazerem corte e dispensas de forma discricionária. As organizações que ainda possuem modelos administrativos ultrapassados no mercado se veem pressionados a se adequarem ao modelo atual, sob o risco de serem absorvidas, levando ao encerramento de suas atividades (JAMIL, 2001). Neste ambiente dinâmico, a organização precisa buscar formas diferentes para sobreviver e incrementar seus lucros.

O diferencial da Administração Contemporânea

O grande diferencial da Administração Contemporânea é obter vantagem competitiva é uma forma de obter ganhos na disputa com seus concorrentes.

Geração de conteúdo

Estou fazendo alguns estudos relacionados à geração de conteúdo. Por isso, deixo aqui o link para o StartUP Today e para a Astra Empreendedorismo.

A Astra Empreendedorismo é uma empresa fundada pelo meu filho e sua mãe que realiza serviços relacionados serviços de tecnologia da informação, treinamento e consultoria.

Para apoiá-lo eu e a Cristina Mieko estamos alimentando o blog StartUP Today com conteúdo relacionado ao conhecimento que produzimos ao longo do tempo.

Escola Contingencial da Administração

Após conhecer o histórico da administração antes da ciência e como ela passou a ser tratada como disciplina científica, conheça agora mais informações sobre a Escola Contigencial da Administração.

Com as idéias de Skinner, o sentimento de contingência envolve três elementos: estado ambiental, comportamento e conseqüência. Desta forma surge a Teoria da Contingência, que considera o ambiente como condicionador às corporações. É considerado um passo além da Teoria dos Sistemas.

3.9.1 – Teoria da Contingência

Para a Teoria da Contingência não há nada de absoluto para as organizações. Suas origens foram em pesquisas que chegaram a conclusão que não há um único melhor jeito (best way) de administrar. As empresas precisam sempre se adaptar às condições externas.

Esta teoria apresenta como aspectos básicos o fato que a organização é de natureza sistêmica, suas características organizacionais apresentam interação entre si e com o ambiente e as características ambientais funcionam como variáveis enquanto as características organizacionais estão em função daquelas.

Para a Teoria da Contingência não há uma universalidade dos princípios de administração. Mas internamente estas podem ser divididas em três níveis: Institucional ou Estratégico, Tático ou Intermediário e Operacional.

Além da Escola Contingencial da Administração

Lembre-se: didaticamente, a administração é dividida nas escola clássica, humanística, neoclássica, estruturalista, comportamental, sistêmica e contingencial.

Escola Sistêmica da Administração

Após conhecer o histórico da administração antes da ciência e como ela passou a ser tratada como disciplina científica, conheça agora mais informações sobre a Escola Comportamental da Administração.

Durante a década de 1950 o biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy desenvolveu uma teoria interdisciplinar com princípios gerais e modelos gerais para todas as ciências. Esta foi batizada como Teoria Geral dos Sistemas ou TGS.

A TGS é influenciada por três princípios fundamentais. O Reducionismo é o princípio que se baseia na crença de que todas as coisas podem ser decompostas e reduzidas em seus elementos fundamentais simples, que constituem as suas unidades indivisíveis. O Pensamento Analítico que é a explicação de que o todo constitui a soma das soluções ou explicações das partes. E, o Mecanicismo, princípio que se baseia na relação simples de causa e efeito. Segundo este princípio os efeitos são totalmente determinados pelas causas.

Ao mesmo tempo, estes princípios podem ser substituídos pelo por outros três princípios opostos: O expansionismo, que sustenta que todo fenômeno é parte de um fenômeno maior. O Pensamento Sintético que pretende explicar que o que se vê é subconjunto de um sistema maior. E, a Teleologia, princípio segundo o qual a causa é condição necessária, mas nem sempre suficiente para o efeito. Neste caso o todo é diferente da soma de cada uma das suas partes.

3.8.1 – Teoria Cibernética

As origens da cibernética está ligada: ao movimento iniciado por Nobert Wiener em 1943 como um chamamento ao estudo de uma ciência que estuda a conexão entre as ciências; aos primeiros estudos sobre o cálculo de variações da matemática, com o princípio da incerteza quântica; aos estudos sobre informação e comunicação, que começaram com o livro Principia Mathematica de Russell e Whitehead de 1910 que sugeriu trabalhos sobre lógica da informação; aos primeiros estudos e experiências com computadores; à Segunda Guerra Mundial e o respectivo desenvolvimento de programas de tempo real; à Cibernética que após passar pelas engenharia, biologia, medicina, chegou à administração.

Cibernética é a ciência da comunicação e do controle, seja no animal, seja na maquina. É transferências das entradas do ambiente (dados), processamento, e a respectiva saída na forma de informações.

Como conseqüência da Teoria Cibernética na Administração temos a automação, que em síntese é uma ultramecanização e uma super-racionalização da produção, que podem ser usados na integração de diversas operações realizadas, na utilização de dispositivos de retroação e regulagem automática e na utilização do computador ou rede de computadores para acumular dados e analisá-los através de operações lógicas (datawherehousing).

3.8.2 – Teoria Matemática da Administração

A Teoria Matemática da administração surgiu a partir da Teoria dos Jogos de Von Newman e Morgenstern, da teoria estatística da decisão, do estudo do processo decisório (lógica), da existência de decisões programáveis e do desenvolvimento do computador e das pesquisas operacionais feitas durante a segunda grande guerra.

A Pesquisa Operacional – PO adota método científico como estrutura  para a solução de problemas. As principais técnicas de PO são: a Teoria dos Jogos, a Teoria das Filas de Espera, a Teoria da Decisão, e a Teoria dos Grafos, a Programação Linear, a Probabilidade e Estatística Matemática e a Programação Dinâmica.

3.8.3 – Teoria dos Sistemas

A Teoria de Sistemas é um ramo da Teoria Geral dos Sistemas. Aquela não busca solucionar problemas, mas produzir representações a partir da realidade empírica.

Como características, podemos dizer que todo sistema possui pelo menos um propósito ou objetivo. Também possui natureza orgânica, o que significa dizer que caso um de seus subconjuntos seja estimulado, todas as outras partes que compreendem o sistema podem ser também afetadas.

Quanto à sua constituição, podem ser classificados como físicos ou abstratos.  Físicos são objetos e coisas reais (hardware). Abstratos são conceitos, planos, hipóteses e projetos (software). Quanto a sua natureza podem ser considerados fechados ou abertos. Sistemas fechados não relacionam com o ambiente. Sistemas abertos fazem relações de troca com o ambiente. A rigor não existem sistemas fechados, e só são assim considerados para efeito de análise.

Segundo CHIAVENATO (2000:564) de todas teorias administrativas a Teoria dos Sistemas é a menos criticada.

Além da Escola Sistêmica da Administração

Lembre-se: didaticamente, a administração é dividida nas escola clássica, humanística, neoclássica, estruturalista, comportamental, sistêmica e contingencial.

Escola Comportamental da Administração

Após conhecer o histórico da administração antes da ciência e como ela passou a ser tratada como disciplina científica, conheça agora mais informações sobre a Escola Comportamental da Administração.

A Escola Comportamental da Administração, também chamada de beheavorista em função da psicologia  é a mais forte influência das ciências do comportamento nas teorias administrativas. Sabendo que comportamento é a forma que o homem ou as organizações reagem através das interações com o ambiente, podemos tomar os seguintes postulados para a Escola Comportamental: o homem é um animal social dotado de necessidades; o homem é um animal dotado de um sistema psíquico; o homem tem capacidade de articular a linguagem com o raciocínio abstrato; o homem é um animal dotado de aptidão para aprender; o comportamento humano é orientado por objetivos; o homem caracteriza-se por um padrão dual de comportamento.

3.7.1 – Teoria Comportamental da Administração

A Teoria Comportamental tem suas origens: na oposição ferrenha e definitiva da Teoria das Relações Humanas; num desdobramento da Teoria das Relações Humanas, rejeitando concepções ingênuas e românticas da desta; na crítica à Teoria Clássica, podendo ser considerado uma antítese desta; na crítica a teoria da burocracia, principalmente no que se refere ao “modelo de máquina” para representar uma organização; no surgimento da Teoria das Decisões, em 1947.

Neste período Maslow apresentou uma teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão divididas em necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidade de estima, e necessidades de auto-realização, sendo as duas primeiras necessidades primárias. Segundo esta teoria o ser humano não pode alterar para o nível imediatamente superior se as necessidades do nível em que se encontra estiver saciado

Hezberg, formulou a Teoria dos Dois Fatores para explicar o comportamento das pessoas. Segundo Hezberg, existem fatores que podem causar satisfação e outros que podem causar insatisfação no trabalho. Ele dividiu os fatores em dois grupos: fatores higiênicos e fatores motivacionais.

Fatores higiênicos são considerados salários, gratificações, benefícios, tipos de chefia, etc. Os fatores motivacionais estão relacionados com o conteúdo do cargo e a natureza das tarefas que a pessoa executa. Assim Herzberg postulou que a carência de fatores higiênicos causa insatisfação, enquanto a presença deste apenas aumenta a não insatisfação. Do outro lado a ausência de fatores motivacionais causa a não satisfação e a presença destes causa um aumento na satisfação.

McGregor, formulou a Teoria X e a Teoria Y. Desta forma a Teoria X enxerga o homem como na Escola Clássica: indolente e preguiçoso; com falta de ambição; egocêntrico; com resistência às mudanças; dependência torna-o incapaz de autocontrole e autodisciplina. Do outro lado a Teoria Y enxerga o homem com a visão da Teoria Comportamental, onde as pessoas não têm desprazer em trabalhar; são passivas ou resistentes às necessidades da empresa; possuem motivação; sob certas condições pode aceitar e também procurar responsabilidade; e, possui alto grau de imaginação e criatividade.

Completando a Teoria Comportamental da Administração, Likert, anuncia alguns sistemas de administração, ou formas de administrar, destacando-se o Autoritário Coercitivo, Autoritário Benevolente, Consultivo e o Parcitipativo. Sendo que o primeiro é mais comum em empresas rudimentares, o segundo em empresas industriais com mão de obra mais especializada e terceiro em empresa de serviços como bancos e áreas administrativas de corporações mais desenvolvidas e o último em empresas de sofisticada tecnologia, como empresas de propaganda, consultoria, etc. Estes sistemas de administração não são excludentes entre si.

Ainda dentro da Teoria Comportamental da Administração, foi considerada a Teoria das Decisões. A Decisão envolve seis elementos: o tomador de decisão, os objetivos, as preferências, a estratégia, a situação e o resultado. Em decorrência da Teoria das Decisões, as quais são muito subjetivas tempos alguns problemas: a racionalidade é limitada; existe imperfeição nas decisões; há a relatividade nas decisões; há uma hierarquia nas decisões a serem tomadas; racionalidade administrativa e por fim a influência organizacional.

3.7.2 – Teoria do Desenvolvimento Organizacional – DO

O Desenvolvimento organizacional surge a partir de 1962 como um desdobramento prático e operacional da Teoria Comportamental. Suas origens são atribuídas aos seguintes fatores: a) a dificuldade de operacionalizar os conceitos das diversas práticas administrativas; b) os estudos sobre a motivação humana; c) criação do National Training Laboratory e as primeiras pesquisas de grupo em laboratório; d) a publicação do livro National Training Laboratory, coordenado por Lelando Bradford, que é considerado o precursor do movimento DO; e) as mudanças variadas no mundo, incluindo, as transformações rápidas e inesperadas, ao aumento das organizações, à diversificação de complexidade da tecnologia e mudanças no comportamento administrativo devido a um novo conceito de homem e poder; f) a fusão de duas tendências no estudo das organizações: o estudo da estrutura e o estudo do comportamento humano nas organizações; g) os estudos sobre conflitos interpessoais e de pequenos grupos; h) modelos que se baseiam em quatro variáveis básicas: ambiente, organização, grupo e indivíduo.

As mudanças nas organizações provocadas pelo DO são basicamente mudanças dos paradigmas de um novo conceito de organização; introdução do conceito de cultura organizacional; conceito de mudança; conceito de desenvolvimento; fases das organizações, subdivididas em faze pioneira, fase de expansão, fase de regulamentação, faze de burocratização e fase de reflexibilização; e, críticas às estruturas convencionais.

Como o foco do DO é está em mudar as pessoas e a natureza e qualidade de suas relações de trabalho, podemos considerar este como uma mudança planejada para: processos de solução de problemas; processos de renovação; administração participativa; desenvolvimento e fortalecimento (empowerment); pesquisa-ação.

Como pressupostos básicos do DO temos: constante e rápida mutação do ambiente; necessidade de contínua adaptação; interação entre o indivíduo e a organização; mudança organizacional planejada; necessidade de participação e comprometimento; melhoria da eficácia organizacional e do bem-estar da organização; variedades de modelos e estratégias de DO; e, a consideração do DO como respostas às mudanças;

São características do DO: focalização na organização como um todo; orientação sistêmica; agente de mudança; solução de problemas; aprendizagem experencial; processos de grupo; desenvolvimento de equipes; retroação (feedback), Orientação contigencial; e, enfoque interativo.

Já os objetivos da Teoria do Desenvolvimento Organizacional são a criação de um senso de identificação das pessoas com relação a organização, o desenvolvimento do espírito de equipe por meio da integração e interação das pessoas e o aprimoramento da percepção comum sobre o ambiente externo a fim de facilitar a adaptação de toda a organização.

Além da Escola Comportamental da Administração

Lembre-se: didaticamente, a administração é dividida nas escola clássica, humanística, neoclássica, estruturalista, comportamental, sistêmica e contingencial.

Escola Estruturalista da Administração

Após conhecer o histórico da administração antes da ciência e como ela passou a ser tratada como disciplina científica, conheça agora mais informações sobre a Escola Estruturalista da Administração.

As Teorias Estruturalistas da Administração tem suas origens devidas: a fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas; a necessidade de um modelo de organização racional; ao crescente tamanho e complexidade das empresas; e, o ressurgimento da Sociologia da Burocracia a partir dos trabalhos de Weber.

3.6.1 – Teoria da Burocracia / Modelo Burocrático das Organizações.

A burocracia é uma organização humana que se baseia na racionalidade. Weber estudou 3 tipos de autoridades: a Autoridade Tradicional, a Autoridade Carismática e a Autoridade Racional-Legal (ou burocrática).

          Na Teoria Burocrática das Organizações, Weber defendia as seguintes características: caráter legal das normas e regulamentos; caráter formal das comunicações; caráter racional da divisão do trabalho; impessoalidade nas relações; hierarquia de autoridade; rotinas e procedimentos padronizados; competências técnicas e meritocracia; especialização da administração; profissionalização dos participantes.

          É principalmente na administração pública que notamos as disfunções da burocracia. Dentre elas citamos: internalização das regras e apego aos regulamentos; excesso de formalismo e papelório; resistência a mudanças; despersonalização do relacionamento; categorização como base do processo decisorial; superconformidade às rotinas e aos procedimentos; exibição de sinais de autoridade; dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.

3.6.2 – Teoria Estruturalista da Administração

          A Teoria Estruturalista da administração tem seu início com o declínio da Teoria das Relações Humanas. Assim a Teoria Estruturalista, encontrou na aproximação da Teoria da Burocracia com a Teoria das Relações Humanas seu alicerce.

          Suas origens são: a oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações humanas; na necessidade de visualizar a organização como uma unidade social; na influência do estruturalismo e no novo conceito de estrutura, que passa a ser de conjunto formal de dois ou mais elementos que permanecem inalterados, seja na mudança, seja na diversidade de conteúdo.

          Esta teoria possui dualidades em suas abordagens, cabendo-nos destacar: organização formal versus informal; recompensas materiais versus sociais; enfoques no modelo racional versus modelo do sistema natural; Níveis da organização divididos em três camadas, sendo elas institucional, gerencial e técnico; e análise interorganizacional (sistemas abertos versus sistemas fechados).

Além da Escola Estruturalista da Administração

Lembre-se: didaticamente, a administração é dividida nas escola clássica, humanística, neoclássica, estruturalista, comportamental, sistêmica e contingencial.